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A equipe gestora do Arranjo Produtivo Local (APL) da mandioca apresentou aos produtores rurais do Povoado Trevo da Praia, toda a estrutura do projeto que visa promover a interação, cooperação e aprendizagem entre os pequenos agricultores. O APL é uma iniciativa da Prefeitura de Gurupi, por meio do Programa Inova Gurupi e as secretarias municipais de Ciência e Tecnologia e de Produção, Cooperativismo e Meio Ambiente.

O APL da mandioca será implantado inicialmente no Trevo da Praia e irá fortalecer o vínculo de produção e cooperação entre os produtores em uma parceria com outros atores locais, entre eles: governo local, associações, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Entre os objetivos do projeto está a implantação de uma Casa de farinha, que será de uso coletivo.

A equipe que apresentou o APL foi composta por professores doutores em agronomia, sendo eles o Marcelo terra, do IFTO, o Manoel dos Santos, da UFT e o Marllos Peres, da UnirG. Além deles, a Professora Adriana Terra, coordenadora do programa Inova Gurupi, o secretário municipal de produção Domingos Tavares e a diretora de agricultura do município, Alice Jorge. Participaram da reunião 42 produtores locais.

“O APL da mandioca será uma forma de interação entre governo, instituições de pesquisa, setor produtivo, bancos e os pequenos produtores para que todos sejam beneficiados com a produção e venda da mandioca e seus derivados. O importante é que eles terão uma estrutura, que será uma casa de farinha, e o projeto terá uma ampliação gradativa para 17 municípios da região”, explicou a coordenadora do Inova, Adriana Terra.

De acordo com o prefeito Laurez Moreira, sua meta é buscar incentivos aos produtores. Para isso, articulou com duas instituições financeiras, sendo elas o Banco do Brasil e o Sicred, o acesso a financiamentos para os produtores. Além disso, buscou também junto a empresa de alimentos Arroz Dona Xepa, que se instalou em Gurupi recentemente, a compra da mandioca e seus derivados diretamente do APL.

“A Cooperação está cada vez mais presente nas discussões de alternativas para acelerar o desenvolvimento econômico e social dos países e queremos isso para Gurupi, queremos ser modelo de crescimento explorando as áreas de vocação da nossa região, e faremos o que for preciso para incentivar os produtores”, afirmou o prefeito Laurez Moreira.

A Prefeitura de Gurupi, nos últimos seis anos vem ofertando todo amparo aos agricultores familiares, com maquinário e assistência técnica gratuitos, fortalecendo a produção e oportunizando a comercialização, com a realização das feiras do produtor. O secretário de produção Domingos Tavares e a diretora de agricultura Alice garantiram todo suporte ao APL. “Ajudaremos em tudo o que o projeto precisar, sabemos da importância da agricultura familiar em nossa região e os produtores podem contar conosco para todo apoio técnico e estrutural necessário”, garantiu o secretário.

Regionalização do APL


Ainda segundo a professora Adriana Terra, a ideia é expandir o APL da mandioca para outras cidades da região e para isso, o conselho de gestores das instituições de ensino superior da região sul se reuniu na tarde desta sexta-feira (05), com a presença dos diretores dos Institutos Federais dos municípios de Lagoa da Confusão, Dianópolis e Formoso do Araguaia. Na ocasião foi debatida a ampliação do projeto e foi mostrado também ao representante do Banco do Brasil, o gerente geral Edilceu Kloster.

“O Banco do Brasil está a disposição do projeto para orientação financeira aos produtores, oferta das linhas de crédito pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o cadastro na DAP que é a declaração de aptidão ao Pronaf. Para isso contamos com uma equipe para atender especialmente o pequeno produtor”, explicou o gerente.

Já para o diretor do Campus do IFTO de Lagoa da Confusão e membro do conselho gestor das instituições de ensino superior da região sul, Jardel Barbosa, a ideia de regionalização não só do APL da mandioca, mas também de outras ações com foco no desenvolvimento, faz com que os projetos sejam pensados e executados em escala maior. “Um projeto ganha corpo somente quando a gente passa a regionaliza-lo e somar os esforços dos municípios, com isso ele passa a ganhar um aporte maior a nível estadual e nacional”, disse.

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