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Por Niceia Menegon – Ascom Semus

A Secretaria Municipal de Saúde de Gurupi (SEMUS), juntamente com a coordenação da Atenção Primária e da coordenação de Vigilância Epidemiológica, definiu a Unidade Básica de Saúde (UBS) Casego como local para atendimento de pacientes com suspeita de contaminação por Monkeypox ou Varíola dos Macacos. Em Gurupi, foram notificados dois casos suspeitos, mas até o momento nenhum caso foi confirmado.

A pessoa que estiver com sinais e sintomas deve procurar a UBS Casego, usando máscara facial. Se houver erupção na pele devem estar cobertas e a orientação é para que seja mantido distanciamento, além de evitar o contato entre as pessoas.

O fluxo de atendimento na UBS Casego, está previsto para os casos leves a moderados. As pessoas com sinais e sintomas passarão por atendimento médico na UBS e, posteriormente, pela coleta de material biológico para análise laboratorial, na Policlínica.

Segundo o secretário de saúde de Gurupi, Sinvaldo Moraes, a definição de uma Unidade de Saúde de referência para os casos de Monkeypox, ou varíola dos macacos, tem o intuito de evitar a transmissão a outros pacientes e diminuir a contaminação local.

“O que sabemos do vírus Monkeypox é que ele tem um potencial de alta transmissão por contato, então é fundamental se proteger e considerar o distanciamento. Além disso, quanto antes o paciente perceber os sinais como o surgimento de pequenas bolhas e febre repentina, deve se isolar e buscar atendimento médico”, explicou Sinvaldo.

A UBS Casego está localizada na rua I, setor União Sul, próximo do Centro de Especialidades Odontológicas. O telefone para contato é o 3315-0123.

Foto Lino Vargas – Secom Gurupi

Sinais e sintomas

A Monkeypox, ou varíola dos macacos, é uma doença viral, cuja transmissão ocorre pela exposição próxima e prolongada com pessoa infectada e sem máscara, por contato físico direto (incluindo contato sexual, mesmo com uso de preservativo) ou contato com materiais contaminados, como roupas, toalhas, talheres, lençóis e outros. Seus sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas.

São considerados casos suspeitos pacientes com início súbito de erupção cutânea em forma de pequenas bolhas com líquido como água ou pus. As lesões podem ser esparsas ou agrupadas, lembrando herpes ou cobreiro. Esses sinais podem estar associados à febre, dor de cabeça, dores musculares ou nas costas e ínguas.

As medidas de prevenção são isolamento dos casos confirmados ou em investigação, uso de máscara (uma vez que a transmissão pode ocorrer por meio de gotículas) e intensificação da higiene individual (lavagem de mãos) e ambiental (desinfecção de superfícies que o paciente tenha tocado).

Foto – Internet

Casos suspeitos em Gurupi

Um dos pacientes com suspeita de contaminação por Monkeypox é uma criança, de 11 anos, com histórico de viagem para os estados do Pará e São Paulo. Recebeu atendimento em hospital particular de Gurupi, foi realizado coleta do material para exame laboratorial e o paciente encontra-se em isolamento domiciliar.

O segundo caso suspeito, trata-se de uma mulher, 42 anos, sem histórico de viagens para fora do Estado.  Apresentou três erupções no braço depois de passar um final de semana em um acampamento no rio Tocantins. Foi atendida em uma Unidade Básica de Saúde de Gurupi, realizada a coleta do material para exame laboratorial e, também, está em isolamento domiciliar.

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