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Buscando diminuir o índice de manifestação do mosquito da dengue, a Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria de Saúde e Secretaria de Infraestrutura, vai promover um mutirão de limpeza e de conscientização neste sábado, dia 18/05, na Vila São José e no Jardim Sevilha., durante todo o dia.

O secretário de Infraestrutura, Gerson José de Oliveira, pede que nesse dia, os moradores dessas duas localidades coloquem em frente às suas casas materiais inservíveis, como móveis velhos, pneus e qualquer outro objeto que possa acumular água e facilitar o aparecimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Neuton Soares Barros, nos quatros primeiros meses de 2012, foram registradas 582 notificações de infestação de Dengue, das quais, 325 foram confirmadas. Já no mesmo período de 2013, o número subiu para 913, sendo que 624 foram confirmados.

O secretário de Saúde, Diego Agnolin, esclarece que somente a fêmea do mosquito transmite a doença e o hábito deste inseto é vespertino. Ou seja, durante a tarde, o risco de ser picado é maior.

Agnolin lembra queum estudo do Ministério da Saúde, aponta que 85 os criadouros dos mosquitos da dengue estão dentro das casas das pessoas. A maioria nos vasos de planta e nas caixas d”água mal fechadas. “Os ovos do mosquito da dengue podem resistir por 400 dias nos cantinhos dos vasos e até em tampinhas de garrafa antes de virar larvas. Por isso, além de não deixar água parada é importante escovar com sabão cada cantinho dos recipientes”, orienta o secretário.

REPRODUÇÃO

A temperatura preferida do mosquito da dengue para a procriação é de 36°C. Mas para coibir o ciclo entre ovo e mosquito o ar-condicionado é um bom aliado. O Aedes detesta frio e morre em locais com menos de 17°C.

Uma receita caseira para evitar o Aedes: acender velas de citronela ou andiroba. Elas são eficientes para espantar os mosquitos.

No início da epidemia de dengue do Brasil, os pesquisadores chamavam a doença de febre quebra ossos. Isso porque a dor no corpo era tamanha e a febre muito alta, acima dos 40°C. Já no perfil de epidemia de hoje, o desconforto corpóreo continua grande, mas as febres nem sempre são altas e podem ficar em 38,5°C.

No Brasil circulam os tipos 1, 2 e 3 de dengue. Existe o tipo 4 presente em todos os países da América, Latina, Ásia e África. Os pesquisadores temem a chegada dele em terras brasileiras porque o risco é de uma epidemia sem precedentes na história.

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