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O prefeito Laurez Moreira (PSB) participou na manhã desta terça-feira (29) de uma audiência pública na Seccional da OAB de Gurupi, quando foi discutida a situação do sistema carcerário na cidade.

O juiz da Vara de Execuções Criminais, Ademar Alves de Souza, informou que hoje, no Presidio Agrícola Luz do Amanhã, que fica localizado no município vizinho de Cariri do Tocantins, têm 390 reeducandos, quando a capacidade é para 293.

Além da superlotação no regime fechado, a situação que também preocupa o juiz é aquela relacionada com os reeducandos do regime semiaberto, que por falta de uma estrutura adequada para alojá-los, representam um perigo para a sociedade gurupiense.

O prefeito Laurez Moreira lembrou que Gurupi foi o primeiro município do Tocantins a celebrar um Termo de Cooperação Técnica entre Governo do Estado, por meio da Secretaria de Defesa Social e o município, para que reeducandos prestem serviços na cidade. Laurez informou que esses reeducandos desenvolvem atividades que vão desde a manutenção de limpeza pública, pintura e conservação de meio-fio, de varrição e capina nos logradouros públicos, até a execução de outras tarefas correlatas.

Esses reeducandos têm direito ao pagamento de ¾ do salário correspondente a jornada de trabalho de oito horas diárias, ficando autorizados descontos proporcionais às horas não trabalhadas na folha mensal de pagamento.

Presento no evento o secretário de Defesa Social, Nilomar dos Santos elogiou o prefeito Laurez por ter colaborado com o sistema carcerário dando oportunidade de emprego para parte desses homens que estão sob a tutela do Estado.

Hoje, 18 reeducandos do semiaberto trabalham para município, sendo 14 na Secretaria de Infraestrutura e mais quatro no Centro de Controle de Zoonoses.

O prefeito ainda sugeriu que fosse criada uma cooperativa para que os reeducandos do regime semiaberto produzam alimentos de dentro do da unidade prisional.

A segurança publica é um assunto que segundo o presidente da Câmara de Vereadores, Professor Cabo Carlos (PT), vem sendo discutido desde novembro do ano passado em audiências publicas, buscando-se maneiras de amenizar a violência, não só em Gurupi, mas, também, na região sul do Tocantins.

Cintia Ribeiro e Zacarias Martins/Secom

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