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Por Niceia Menegon – Ascom SEMUS

Fotos: Divulgação Semus

 

O trabalho dos Agentes de Combate às Endemias – ACE´s, ligado à atuação do setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Gurupi (SEMUS), têm sido intenso nos últimos meses. Isso porque a alternância de frequentes chuvas e elevadas temperaturas são um “prato cheio” para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

 

Quando um local é notificado com casos positivos para Dengue, Zica vírus ou Chikungunya, imediatamente a equipe que realiza o bloqueio químico é acionada. Em situações com notificações positivas, somente o bloqueio químico resolve.

 

O bloqueio químico mais recente foi realizado na última sexta-feira, 18, no Jardim São Lucas, onde uma empresa foi notificada. No local, a equipe de bloqueio identificou alto índice de focos do mosquito Aedes aegypti. Dentre os criadouros, foram encontradas larvas em pneus, carcaças de carro abandonados, objetos com acúmulo de água parada, entulhos e mato alto.  Uma nova ação de bloqueio químico está prevista para acontecer nesta semana.

 

 

“A atividade de bloqueio químico acontece estrategicamente quando notificados ou confirmados casos de dengue, zica vírus ou chikungunya em determinado local. Assim que localizados e identificados os imóveis ou lugares com focos do mosquito, o proprietário é notificado e a equipe de bloqueio é acionada”, explica Cristiane Silva Neves, coordenadora da área de endemias da SEMUS.

 

Esta ação acontece em pontos estratégicos como floriculturas, borracharias, ferros-velhos, transportadoras, cemitérios, empresas de carros sinistrados, leilões de carros e peças, postos de gasolina com borracharia entre outros. Geralmente, são locais muito propensos para a desova da fêmea, favorecendo a infestação do mosquito.

 

Para o secretário municipal de saúde, Vânio Rodrigues, se cada um fizer a sua parte, na limpeza e monitoramento de focos do mosquito, estará colaborando com a qualidade de vida da comunidade. “Cada cidadão é igualmente responsável e precisa fazer vistorias periódicas em suas residências ou locais de trabalho, ou seja, em qualquer lugar que ofereça chance de ter água parada. A prevenção é primordial para evitar possíveis focos” explica Vânio, e complementa “Não deixar o mosquito nascer é responsabilidade de todos nós”.

 

Transmissão

A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea pode transmitir o vírus para outras pessoas. Há também registro de transmissão por transfusão sanguínea.

 

Vidros, potes, pratos, vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhado ou qualquer outro recipiente que possa acumular água, são suficientes para se tornarem criadouros do mosquito. Manter recipientes como caixas d’agua, barris, tambores, tanques e cisternas devidamente fechados também é importante.

 

Por isso, é importante combater o mosquito da dengue, fazendo limpeza adequada e não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas, pneus ou outros recipientes que possam servir de reprodução do mosquito Aedes Aegypti.

 

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