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Por Josy Donato-Secom Gurupi

Com o objetivo de formalizar o Comitê de Gestão da Escuta Especializada em Gurupi, foi realizada a primeira reunião do comitê nessa quarta-feira, 12, na Sala dos Conselhos do município de Gurupi.

O Comitê da Gestão da Escuta Especializada é vinculado ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e foi criado para atender a Lei 13.431/17 que estabelece o sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes vítimas e testemunhas de violência que objetiva melhorar a integração dos serviços por meio da criação de instrumentos de coordenação em cada município brasileiro, bem como estabelecer fluxos e protocolos de atendimento integrado e implantar sistemas de gestão dos casos de violência.

Durante o encontro foi apresentado um panorama sobre a legislação vigente, discutido estratégias para a elaboração de um fluxograma para implementação do sistema no município para fortalecer a rede de apoio à criança e adolescente vítima ou testemunha de violência.

O comitê é composto por 12 membros representantes do CMDCA, do Serviço Especializado à Pessoa em Situação de Violência (Savis), Conselho Tutelar, da APAE, Ministério Público, Fórum de Gurupi, da Polícia Militar e da Polícia Civil e das Secretarias Municipais de: Saúde, Educação e Assistência Social.

Durante a reunião foram definidos os titulares do comitê: Josimar Pereira da Costa Aguiar (coordenador), Patrícia Augusta de Souza Costa (vice-coordenadora) e Débora Rodrigues Alves Silva (secretária).

Escuta especializada

Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Adrielle Matias, escuta especializada é um procedimento que deverá ser realizado pelos profissionais que atuam na rede de proteção do município de modo a consolidar uma cultura de proteção.

“O objetivo é preparar os profissionais para acolher da melhor forma a vítima ou a testemunha de violência, permitindo o relato livre para que a proteção e o cuidado à criança ou adolescente sejam devidamente prestados. Sendo que cada instância, na esfera pública e privada, necessita construir fluxos e protocolos internos e capacitar seu colaborador para o melhor atendimento a criança e ao adolescente na questão da violência”, explanou Adrielle Matias.

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