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Dando continuidade as ações de prevenção da Secretaria Municipal de Saúde de Gurupi, a equipe da Vigilância Epidemiológica iniciou esta semana o trabalho de buscativa do inseto Barbeiro, transmissor da doença de Chagas. Nessa etapa, o trabalho, segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Daniela de Araújo, consiste na visita às casas e propriedades em que no ano anterior foram encontrados a espécie colonizadora do Barbeiro, o que se propaga mais rápido.

Na manhã desta quinta-feira, 21, foram visitadas casas no Setor Bela Vista. A equipe vistoriou quintais e o interior das residências. “No ano passado estivemos aqui, onde foi encontrado o inseto. Realizamos o bloqueio químico para eliminar vestígios dele e permanecemos o monitoramento”, explicou completando que o inseto fica alojado em locais escuros, úmidos, em coqueiros, arestas de construção, galinheiros, paiol e destacou a importância de manter os quintais limpos e organizados.

Na residência de Mauriza de Souza, há um coqueiro, e ela foi orientada a colocar cal na planta para evitara atração do inseto. Assim como empilhar alguns tijolos que estavam espalhados no quintal e ainda sempre vistoriar as lonas que cobrem materiais, além de sempre estar de olho nas capas de sofás, e antes de deitar, sempre sacudir as roupas de cama.

Mauriza aprovou a visita da equipe e disse que vai colocar em prática todas as orientações. “Vamos ficar em alerta, principalmente porque temos crianças. Já vou iniciar a organização do quintal”, destacou.


Doença de Chagas

A maioria dos casos de chagas acontece por transmissão direta e se dá durante a noite, enquanto a vítima está dormindo. A picada deste inseto não dói, pois ela tem, na saliva, um componente anestésico que faz com que a vítima não sinta quando é picado, o que só será percebida depois de um tempo, pois sentirá uma pequena coceira por causa da irritação no local.

Vale ressaltar que a Doenças de Chagas é silenciosa e os sintomas aparecem ao longo dos anos, que são: insuficiência cardíaca e problemas gastrointestinais. O tratamento é paliativo, mas a doença não tem cura.

Essas ações de prevenção estão previstas no Projeto Saúde Humanizada que busca ofertar um serviço de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de que a população tenha satisfação em usufruí-lo.

Heliana Oliveira

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